domingo, 11 de abril de 2010

Histórias de Swing

Esse blog me chamou muita atenção pois conta histórias que acontecem em casas swing pelo ponto de vista de alguém que não pratica, mas que de alguma forma está envolvido com o meio.

Acredito que todo casal swinger deveria ler o blog pra ter mais noção do que pode estar acontecendo à sua volta, e se possível, livrar-se de alguns preconceitos.

Eis aqui um trecho de um post muito interessante:
"As aparências enganam
Nesse tempo em que vivo no mundo do swing já vi algumas situações onde julgar a aparência pode ser algo constrangedor. Vamos combinar que todos temos (em menor ou maior grau) a péssima mania de julgar as pessoas pela aparência. Quem não cria seus pré-conceitos?

Hoje vou relatar duas situações delicadas (mas hilárias) envolvendo o pré-conceito. A primeira foi em relação a julgar uma mulher como prostituta. Todos sabem quem swing não é prostituição. Porém, apesar de todos os esforços para que um local seja frequentado apenas por casais, é óbvio que sempre entram algumas "patrocinadas". Não tem como barrar por vários motivos: ou o cliente que está com a puta é amigo da casa e rola aquela saia justa, ou a puta é gente fina e traz lucro (clientes que gastam muito), ou a puta não tem cara de puta e todos juram que o casal é casal mesmo. Seja pelo motivo que for, putas sempre entram em ambientes destinados ao swing. E acredito que michês também. Não acredito que apenas homens paguem por companhia. Mulheres também pagam, mas talvez sejam a minoria.

Bom, o fato é que quando a puta é muito rampeira, daquelas com cara de calçadão da Avenida Atlântica, os seguranças barram porque sabem que é quase certo (eu disse quase) de dar merda. Talvez ela cobre a trepada para os outros casais, ou simplesmente se comportem de forma deselegante.

Um dia chega à boate um casal. Ele, um senhor dos seus quase cinquenta anos, acompanhado de uma mulher de seus quarenta anos. Todos olharam para a mulher e o preconceito foi unânime: puta. Estava na cara que ela era puta, e daquelas que fazem questão de mostrar que é puta. A roupa, o jeito de se comportar, tudo nela dava indícios de que essa era a sua profissão.

Então chega um segurança e delicadamente (talvez não tão delicadamente) barra a entrada do casal. Surge a saia justa. Eles querendo entrar, e a segurança proibindo, mas sem dizer que o motivo ela pelo fato da mulher ser puta. Daí começou um princípio de confusão. Evitando que a coisa tomasse proporções maiores, o responsável pela boate vai falar com o casal, e explica ao homem que a entrada estava barrada pelo fato dele estar acompanhado de uma puta. E para nossa surpresa o casal mostra a identidade. Eram casados!... Segundos de silêncio... Rostos vermelhos... Guagueira... Enfim, ninguém sabia onde colocar a cara.

A explicação: o fetiche daquela mulher era se passar por puta, daquelas bem rampeiras mesmo. E ela levou tão a sério a produção que enganou a todos, a ponto de ter sido barrada. Por isso fica aqui um aviso: antes de dizer que há putas num local, procure saber se são putas por profissão ou por esporte.

O segundo caso engraçado envolvendo aparências, foi quando entrou na boate um homem(...)"


O resto do texto pode ser lido no link:
http://eueoscasais.zip.net/arch2010-03-14_2010-03-20.html





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